Atendimento para crianças, adolescentes e adultos
- Estresse
- Ansiedade
- Depressão
- Síndrome do Pânico
- Trauma
- Luto
- Ideação suicida
- Fobia Social
- Relacionamentos afetivos
- Transtornos de Humor
- Transtornos de Personalidade

Crianças
“A criança fala, mesmo quando não diz.”
A clínica com crianças é feita de jogos, desenhos, palavras e silêncios. A escuta psicanalítica compreende que o sintoma infantil — seja ele uma dificuldade escolar, uma inquietação corporal ou uma tristeza sem nome — nunca é isolado, mas fala de algo que atravessa o laço familiar, a linguagem, o lugar que essa criança ocupa no desejo dos outros. A criança é acolhida como sujeito, e não como um problema a ser corrigido. Através do brincar, do contar e do repetir, abre-se espaço para que ela construa novas formas de existir e de simbolizar o que, muitas vezes, ainda não pode ser dito. O trabalho com os responsáveis é parte fundamental do processo, pois é com eles que se constrói uma rede de escuta que sustenta a possibilidade de mudança.

Adolescentes
“O adolescente é um corpo em travessia.”
A adolescência é um tempo entre: entre a infância que não cabe mais e uma adultez que ainda não chegou. O corpo muda, as referências vacilam, os afetos se intensificam. Muitas vezes, surgem angústias, crises de identidade, conflitos com a autoridade, questionamentos sobre pertencimento, sexualidade, futuro. Na escuta psicanalítica, o adolescente é acolhido em sua potência e também em sua dor. Não se trata de orientar ou moldar, mas de oferecer um espaço em que ele possa se ouvir, se pensar, se inventar — com menos pressa e mais cuidado. A transferência, a confiança e o tempo são fundamentais para que esse processo aconteça com ética, sigilo e respeito pela singularidade de cada um.

adultos
A vida adulta não é um ponto de chegada. Ela se desdobra em fases, encontros, rupturas e recomeços. Há quem procure análise em meio ao caos de uma rotina acelerada, e há quem busque quando o tempo começa a desacelerar e perguntas antigas voltam a ecoar. A escuta psicanalítica com adultos é, antes de tudo, um espaço de pausa — um lugar onde o sintoma pode ser escutado como linguagem, e não apenas como algo a ser eliminado. Ansiedade, luto, relações difíceis, sensação de estagnação, conflitos internos, impasses profissionais ou afetivos… Cada uma dessas experiências fala de algo que merece ser escutado com profundidade. Não há pressa, nem promessa de soluções mágicas. A psicanálise propõe um caminho singular, onde o sujeito possa se aproximar de si, se responsabilizar pela própria história e criar novas possibilidades de existência — mesmo que pequenas, mas verdadeiramente suas. Aqui, o tempo vivido não é um limite, mas matéria viva para elaboração. Porque nunca é tarde — nem cedo demais — para se escutar de outro modo.
